Segurança dos jogadores é discutida por Associação Europeia de Clubes e FIFA, já que a competição acontece no começo de 2022
Mais um resultado da crise que a pandemia de coronavírus trouxe. A próxima Copa Africana de Nações será disputada entre os dias 9 de janeiro e 6 de fevereiro de 2022 em Camarões. Porém, os clubes europeus já estão preocupados com a segurança dos seus jogadores – principalmente porque o continente está sendo bem afetado pela Ômicrom, nova variante do coronavírus.
A Associação Europeia de Clubes (ECA), instituição que representa 230 clubes, expressou “profunda preocupação” sobre a segurança dos atletas durante o período de jogos internacionais no ano que vem. A associação disse que está procurando, junto à Fifa, todas as precauções necessárias para proteger os futebolistas e os interesses dos clubes.
A ECA quer evitar os problemas que já aconteceram em setembro, com clubes se recusando a liberar jogadores que estavam na “Lista Vermelha” do Reino Unido, porque isso exigiria 10 dias de quarentena na volta. A Data FIFA de outubro foi mais tranquila por conta do avanço das campanhas de vacinação.
A situação da variante na Europa
No dia 24, a variante nova foi reportada para a OMS na África do Sul e dois dias depois a organização já classificava a B.1.1.529 como variante de preocupação e escolheu o nome “ômicron”. Ela é preocupante pois tem 50 mutações, sendo mais de 30 na proteína “spike” (a “chave” que o vírus usa para entrar nas células e que é o alvo da maioria das vacinas contra a Covid-19).
Apesar da gravidade da Ômicron ainda ser uma incógnita, o fato dela já estar presente na Europa com casos confirmados na Holanda, Alemanha e Reino Unido, fez muitos países aumentaram as suas barreiras. A Organização Mundial de Saúde (OMS) já a considera como “quarta onda” de Covid-19 pelo mundo e as medidas de restrição podem afetar o deslocamento de jogadores das seleções africanas no próximo mês.
Foto em destaque: Divulgação / REUTERS/ Peter Powell