A participação feminina nos jogos foi de 48,8% e o COI (Comitê Olímpico Internacional) prevê que em Paris 2024 chegue a 50%
Toda a Olimpíada é marcada por um fato, seja por uma medalha histórica, seja por histórias descobertas e contadas durante os jogos ou pela história que vem sendo escrita lá atrás, em 1900.
A participação feminina em jogos olímpicos foi permitida no II Jogos Olímpicos da Era Moderna, e ainda sim, havia restrições. As mulheres podiam disputar, mas sem o direito a receberem medalhas caso ganhassem a prova. Somente em Londres 2012, a participação das mulheres foi permitida em todas as modalidades.
A edição em Tóquio é a décima em que os números da participação das mulheres vem em uma crescente, desde Los Angeles 1984 e parece uma conquista, mas nem tanto. Na Rio 2016, o cenário foi contrário ao que mostra os jogos atuais: só 11% de toda a delegação técnica era composta por mulheres, independente do esporte.
Todos esses dados foram pesquisados e pouco noticiados na época. Por isso, a campanha da Vivo mostra o quão precisamos falar sobre o esporte feminino. Durante todos os dias de jogos, o bot do Twitter (@4porcento_bot) enviava reportagens veiculadas sobre o assunto. Além disso, a marca, através da hashtag #JogueComElas, incentiva com publicações nas suas redes sociais.
Mas não podemos parar por aqui. Ainda há chão a se pisar e muito a conquistar. Quanto mais notícias forem veiculadas, mais interesse e investimento surgirão, o que inspira outras meninas a seguirem a carreira no esporte.
Eu estou muito feliz, porque pude representar todas as meninas, a Pamela e a Leticia, que não se classificaram, todas as meninas do skate e do Brasil.”, disse Rayssa Leal em entrevista após ganhar a medalha de prata no skate street.
Os próximos jogos estão mais perto do que nunca e devemos continuar com o espírito que levamos nessa Olimpíada: unidos.
Foto de destaque: Lucy Nicholson/REUTERS