‘4%’: Vivo divulga projeto sobre a escassa cobertura esportiva mundial dedicada aos esportes praticados por mulheres

O projeto elaborado pela marca acredita na equidade de gênero e busca provocar a reflexão sobre o pouco espaço dado pelas mídias às modalidades femininas nos esportes

O Comitê Olímpico Internacional (COI) já previa que esta seria a Olimpíada com o maior número de mulheres participantes na história. Ao todo, 49% da delegação é composta por mulheres. No Brasil, aproximadamente 50% dos participantes são mulheres. Porém, se nesta competição a representação feminina é a mais ampla já registrada, quando se trata da cobertura esportiva mundial dedicada às modalidades praticadas por mulheres, a porcentagem é extremamente pequena. 

Segundo um estudo realizado pela Unesco, somente 4% do espaço da cobertura midiática é voltado para os esportes efetuados por mulheres. Pensando nisso, a Vivo, que é patrocinadora da Seleção Brasileira de futebol feminino desde 2005 e autora de ações premiadas internacionalmente no campo do e-sports, durante os Jogos Olímpicos de Tóquio, vai estar trazendo para a sociedade o projeto ‘4%’, que já começou a ser executado.

Além de ter lançado um bot, no dia 19, que quando é marcado por um usuário no Twitter em tweets sobre o universo esportivo masculino, publica uma reportagem a respeito de esportes realizados por mulheres, assinado pela agência criativa Soko, a Vivo apresentou um filme que traduz a existente desigualdade na cobertura esportiva voltada para homens e mulheres. 

Toda a iniciativa, que tem o intuito de promover uma reflexão sobre a pouca visibilidade dada às modalidades esportivas praticadas por mulheres, de incentivar a busca por seus espaços e mudar essa realidade, faz parte da campanha #JogueComElas.

Cada vez mais, o futebol feminino, por exemplo, mostra ser uma categoria cada vez mais consumível. Exemplificando, segundo dados prévios apurados pelo ‘Lance!’, o jogo entre Brasil e China, na estreia da Seleção Brasileira de futebol feminino nos Jogos Olímpicos de Tóquio, pelo menos na ‘Globo’, obteve 20% a mais de audiência em relação aos programas transmitidos, em outros dias e no mesmo horário. O esporte praticado por mulheres é consumível e é digno de muita visibilidade.

A visibilidade importa, e muito. Dar visibilidade, também é investir. Faz a diferença. Além de valorizar as modalidades, trazendo mais qualidade para que as atletas possam desenvolver os seus trabalhos, promove a representatividade e incentiva diversas meninas que sonham em praticar algum esporte. Proporciona o entendimento de que todos os lugares podem ser ocupados por mulheres.

Definitivamente, precisamos falar mais sobre as mulheres.

Foto de destaque: Sam Robles / CBF

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