A Copa América começou no último domingo (13) e vem causando polêmicas por conta da pandemia do coronavírus, que no Brasil já matou quase 500 mil pessoas. Embora a maioria das seleções já esteja imunizada pela vacina Sinovac, que foi ofertada pela Conmebol, os casos não param de aparecer entre jogadores e membros da comissão técnica.
Preocupados com a realização do evento, a entidade responsável fechou um acordo em abril com o laboratório chinês Sinovac Biotech e foram doadas 50 mil doses em troca de poder patrocinar a competição.
Com exceção de Brasil e Argentina, as outras oito seleções tomaram pelo menos a primeira dose da vacina. Porém, não é possível saber quem tomou, já que ela não é obrigatória e um acordo entre as Federações e a Conmebol determina que os dados sobre a vacinação das equipes não sejam divulgados.
A Seleção Brasileira, de início, tomaria a primeira dose da vacina no Paraguai, onde ocorreu o último jogo das Eliminatórias da Copa do Mundo. Entretanto, a CBF desistiu em razão de não saber se seria possível aplicar a segunda dose, já que o Ministério da Saúde negou o pedido para que isso fosse feito no Brasil.
A equipe da Venezuela teve o maior número de casos até o momento. Ao menos 13 membros testaram positivo, incluindo dez jogadores, isso ainda antes da partida contra o Brasil, realizada na estreia da competição. A situação fez com que a instituição mudasse as regras do torneio, retirando o limite de cinco substituições por Covid-19 da lista final.
Foram confirmados 27 casos entre prestadores de serviços contratados para a realização do evento. Entre os jogadores e a comissão, até o momento, 26 contraíram o vírus. Além da Venezuela, Colômbia, Bolívia e Peru apresentaram testes positivos. As pessoas contaminadas pela doença foram isoladas em hotéis nas cidades em que foram realizados os exames.
Conforme foi divulgado pelo Ministério da Saúde em relação aos protocolos de segurança da Copa América, os jogadores deverão realizar testes a cada 48 horas, sem poder sair do hotel, com exceção dos treinos ou por questões de saúde.
Foto de destaque: Fernando Moreno/AGIF