Equipes norueguesas se organizam para decidir sobre a possível participação da seleção no Mundial; Presidente da federação, Terje Svendsen, está cético quanto ao assunto
A próxima Copa do Mundo, que será realizada no Catar, já está chegando. No entanto, a seleção masculina da Noruega, que conta com as estrelas Haaland e Odegaard, vive dois extremos. O país em peso está na expectativa de voltar a participar de uma grande competição desde a Euro 2000. Por outro lado, enfrenta uma situação difícil relacionada a disputa do torneio de futebol mais importante do mundo.
Tudo começou quando o jornal britânico ‘The Guardian’ reportou a morte de cerca de 6,5 mil imigrantes no país do Oriente Médio. Para piorar, os trabalhadores morreram pela falta de segurança nas obras dos estádios e infraestrutura nas cidades que recebem o evento. Diante da informação, os clubes do país de Haaland decidirão se haverá incentivo e liberação de atletas para a seleção participar da competição.
No início deste mês, o boicote quase se tornou oficial. Durante uma reunião, representantes dos clubes decidiram votar a respeito. O resultado foi de 202 votos contra a participação do país no Mundial. No entanto, a não oficialização se deu porque os representantes do Rosenborg, um dos clubes mais importante da Noruega, vetaram a decisão.
A federação de futebol do país convocou uma nova assembleia. No dia 20 de junho, os mesmos representantes discutirão e votarão novamente. Se houver 146 votos a favor da medida, o boicote será posto em prática. E caso isso aconteça, a Fifa poderá excluir a seleção do Mundial de 2026 e, consequentemente, das Eliminatórias, que ocorrem de março a novembro. A estreia já acontece no próximo dia 24.
Foto de destaque: Divulgação/Fifa
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