Palmeiras conquista sua segunda taça Libertadores depois de mais de 20 anos
16 de junho de 1999. Depois de muita emoção, batimentos acelerados e muita euforia, a coleção de títulos do Palmeiras se completou com aquela que faltava. A tão sonhada Libertadores.
E foi a campo Marcos, nosso eterno camisa 12, Arce, Júnior Baiano, Roque Júnior e Júnior; César Sampaio, Rogério, Alex e Zinho; Paulo Nunes e Oséas, que, juntos, tornaram real o sonho da paixão palestrina.
E todos os anos no meio da torcida, da fumaça e das faixas verdes, dentro da torcida que cantava e gritava, ecoava “a taça Libertadores obsessão”. E isso passando de geração a geração, acompanhando a virada do século e os 20 anos que assim seguiram. Até que no dia 30 de janeiro de 2021, o céu ficou verde novamente.
Em meio ao caos do mundo, uma promessa surgia. “Se você trouxer a Libertadores para o Palmeiras, entrego a 12 em suas mãos”, dizia Marcos, visto como santo dentro da torcida alviverde, em promessa a Weverton, a atual muralha palmeirense.
E foi naquele dia 30 de janeiro que a bola gritou, nos acréscimos do segundo tempo, dentro das redes do Maracanã, trazendo a alegria palmeirense de volta, momento onde muitos não tiveram a chance de viver, mesmo lá atrás.
Breno Lopes, com 25 anos, vindo do Juventude, marca toda uma história, trazendo a emoção e as lágrimas da maior obsessão palmeirense. Weverton, visto agora como ídolo, conseguiu cumprir com a sua palavra de um dos goleiros mais marcantes da história do futebol brasileiro, podendo finalmente receber a 12 das mãos daquele que o inspirou.
Meninos novos, alguns acabando de completar sua maioridade, mostrando que souberam fazer um futebol de gente grande e que a base, realmente, veio forte. E nomes que no começo não acreditaríamos que daria certo, mas hoje dizemos que “é o novo Rei da América”.
E de Abel, o mago que trouxe a magia de volta e revolucionou todo um dia. Um ‘portuga’ que, com lágrimas, abraçou cada um que tornou seu sonho possível e nunca desacreditou. Aquele que com posição de pensador trabalhou e se dedicou a pintar a América de verde.
Uma final brasileira com dois times de tradição e um legado de história.
Foto de destaque: Cesar Greco/Agência Palmeiras