Não será um adeus a D’Alessandro, mas um até breve

Um dos maiores ídolos recentes do Internacional, o meia D’Alessandro, anunciou no começo desta semana que deixará a equipe colorada ao término do seu contrato, que encerra no dia 31 de dezembro. Uma despedida pouco improvável, pois a relação Internacional e ‘El Cabezón’, está longe de ser rompida

O maior líder que esteve no Beira-Rio, após o eterno Fernandão, está de saída. Após 12 anos no Internacional, o meia D’Alessandro anunciou na última segunda-feira (23), que deixará o clube ao término do seu contrato, no dia 31 de dezembro.

Durante seu pronunciamento, D’Ale disse que não está encerrando um ciclo, mas sim a sua história dentro da equipe gaúcha. Para muitos jornalistas, especialistas no futebol e torcedores, isto é pouco provável, pois a relação do jogador com o Internacional está longe de ser rompida e muitos acreditam numa reaproximação no futuro, porém não como jogador, mas sim como dirigente ou até treinador.

Para o jornalista, José Alberto Andrade, o retorno é inevitável.

” É aposta de 10 entre 10 pessoas que acompanham a longeva relação de que um novo ciclo ou uma nova história, como queiram, se estabelecerá  num futuro talvez não tão distante. Podem se preparar para ver o nome do argentino passar a ser cogitado em cada troca de comando vivida no clube daqui para a frente”.

Para a torcedora colorada, Janaína Cruz, o Internacional vai deixar as ‘portas abertas’ ao D’Ale, por conta da sua história com o clube.

” Acredito que começo da carreira dele como treinador será aqui, ele merece isso por tudo que fez com o clube”.

Em abril, durante entrevista, D’Alessandro que concluiu o seu curso de treinador de futebol em 2017, declarou que uns dos seus projetos, após se aposentar seria ser diretor dentro de um clube e depois disso, se tornar técnico.

”  Eu fiz o curso (de técnico), mas ainda não estou pensando nisso. Estou me preparando aos poucos. De repente a curto prazo me vejo trabalhando como um diretor em um passo anterior ao de ser treinador. Mas ainda não tenho isso claro. O que tenho claro é que, se o clube precisar de uma ajuda, seria um prazer e uma honra trabalhar no Inter”, declarou o camisa 10 colorado.

Vale ressaltar que este tipo de aproximação já aconteceu na equipe colorada, com outros ídolos como Fernandão, Falção, Valdomiro, Iarley e entre outros.

História de D’Alessandro com a camisa colorada

Foto: Internacional/Divulgação

Pelos números oficiais do Inter, D’Alessandro disputou 513 partidas e marcou 95 gols pelo clube. A estreia foi em 13 de agosto de 2008, em um empate de 1 a 1, no Grenal pela Copa Sul-Americana.

‘El Cabezón’ é o terceiro atleta que mais vestiu a camisa vermelha e branca, ficando atrás apenas de Valdomiro (805 partidas) e Bibiano Pontes (523). Com o manto alvirrubro, marcou 95 gols e conquistou 13 títulos: Libertadores (2010), Copa Sul-Americana (2008), Copa Suruga Bank (2009), Recopa Sul-Americana (2011), sete Gauchões (2009, 2011, 2012, 2013, 2014, 2015 e 2016) e duas Recopas Gaúchas (2016 e 2017).

Andrés Nicolás D’Alessandro, nasceu em 15 de abril de 1981 (idade 39 anos), em Buenos Aires. Iniciou sua a carreira em 2000, no River Plate, depois passou por Wolfsburg (Alemanha), Portsmouth (Inglaterra), Zaragoza (Espanha) e San Lorenzo (Argentina). D´Ale chegou ao Inter em 2008 e está no clube desde então, com exceção da temporada 2016, que ele atuou por empréstimo no River Plate.

Foto de destaque: Internacional/Divulgação

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