Neymar da Silva Santos Júnior, mais conhecido como Neymar Júnior, iniciou a carreira no futsal antes de começar a jogar o futebol de campo e, desde as quadras, já encantava
Durante esses últimos 11 anos, o mundo do futebol pôde conhecer diversos nomes que já estão marcados na história. Um desses é de um Menino da Vila e camisa 10 da Seleção e do Paris Saint-Germain.
É capaz de você já ter visto alguma reportagem que mostra vídeos dele na quadra, da sua estreia ou ter lido sobre um teste para o Real Madrid quando o atacante tinha 14 anos.
Mas você sabia que ele também atuou pela Portuguesa Santista? A verdade é que antes do camisa 10 jogar nas categorias de base do Santos, ele iniciou a carreira no rival da cidade.
Em 2009, estreou pelo Santos e já se destacou como jogador revelação do Campeonato Paulista. No ano seguinte, marcou 42 gols em 60 jogos na temporada, sendo artilheiro da Copa do Brasil com 11 gols e se destacando de novo como melhor jogador do Paulistão.
O futebol ousado logo passou a chamar atenção dos clubes de fora. Chelsea, ainda em 2010, tentou leva-lo para jogar a Premier League, mas foi somente em 2013 que Neymar assinou o contrato com o Barcelona. Era o começo do trio MSN.
Pelo clube catalão, o brasileiro conquistou a tão sonhada Champions League, além de Mundial de Clubes, Campeonato Espanhol e Copa do Rei. De 2013 a 2017, foram 105 gols em 186 jogos. Até decidir por novos desafios e aceitar a proposta do Paris Saint-Germain.
Pela Seleção Brasileira, Neymar sempre foi um nome cogitado. Na Copa do Mundo da África, em 2010, o ex-técnico da Seleção Brasileira, Dunga, foi muito questionado quando não o convocou. Quatro anos depois, Neymar participaria da Copa do Mundo no seu próprio país. Apesar da lesão, que o tirou da competição, o camisa 10 tornou-se artilheiro com quatro gols em cinco jogos.
Mas o projeto visa falar também sobre casos de racismo vivido pelos atletas. Em partida válida pelo Campeonato Francês, entre PSG e Olympique de Marselha, Neymar informou ao juiz que havia escutado xingamentos racistas do jogador adversário. Dias depois, o presidente da Federação Francesa de Futebol (FFF), Nöel Le Graët, afirmou que no futebol não há racismo.
Apesar da revolta, a punição foi somente a suspensão de partidas. Assim como com Neymar, aconteceu e acontece diariamente. Não somente com atletas. Nenhuma pessoa deve ser discriminada e o Rainhas do Drible abraça a causa contra qualquer tipo de preconceito.
Foto de destaque: AFP via Getty Images