Na noite desta quarta-feira (23), o Beira-Rio receberá o clássico gaúcho pela 4ª rodada da fase de grupos da Libertadores; O Gre-Nal promete grandes emoções, já que ambos os times precisam da vitória
Após uma sequência de nove jogos sem vitória para o maior rival, o Internacional se prepara para defender sua liderança no Grupo E da Libertadores. O confronto é com o Grêmio, em sua casa, nesta quarta (23), às 21h30 (horário de Brasília). O grupo conta também com o América de Cali – em terceiro lugar, com três pontos – e a Universidad Católica – na lanterna, mas também com três pontos.
Os colorados começaram embalados no Campeonato Brasileiro, e se mantiveram na liderança por várias rodadas. Embora não tenha tido nenhuma vitória em cima do rival esse ano, com três derrotas e um empate, o time de Eduardo Coudet é colocado como favorito no duelo. Hoje, ocupa a 2ª colocação no campeonato nacional, apesar de vir de derrota, no último sábado (19), por 1 a 0 para o Fortaleza, no Castelão (CE).
O atacante Thiago Galhardo, que volta de uma lesão no tornozelo direito, é a principal esperança dos torcedores colorados. O meio-campista Patrick é dúvida para a partida, Praxedes ou Musto devem ser os substitutos.
Em caso de vitória, o Inter pode afundar de vez o Grêmio na crise formada ao redor de Renato Gaúcho. Apesar de ter vantagem nos confrontos com o rival, o Grêmio não se encontra bem no Brasileirão, na 12ª colocação, depois de ter empatado no último minuto com o Palmeiras em Porto Alegre, no domingo (20).
O Grêmio vem para a partida com alguns desfalques, sem o zagueiro Geromel e os meio-campistas Maicon e Jean-Pierre, considerados os cabeças do time. David Braz e Paulo Miranda estão suspensos. Lucas Silva, Matheus Henrique e Darlan devem compor o segundo terço do campo. Em caso de vitória gremista, junto com a tranquilidade virá a estabilidade e o empate no número de pontos do Inter.
O quarteto de arbitragem é argentino e, pelo histórico recente, terá trabalho para apitar esse jogo. No último encontro entre as duas equipes pela Libertadores, que foi também o primeiro da história, acabou em empate sem gols e uma pancadaria generalizada. Foram quatro expulsos de cada lado, oito jogadores fora no total.

Foto de destaque: Mario Quintana/JC