Nos últimos doze meses, clube mineiro acumulou mais de R$ 9 milhões em rescisões de treinadores
Com a saída do técnico Enderson Moreira do Cruzeiro na última terça-feira (8), mais de R$ 350 milhões foram gerados. Esse valor equivale praticamente três folhas salariais dos atletas neste momento.
A maior dívida surgiu com o Mano Menezes, já que o Cruzeiro não pagou os valores acertados da rescisão em agosto de 2019. São mais de R$ 5 milhões a serem discutidos na justiça.
Quanto a Rogério Ceni, substituto de Mano Menezes, o Cruzeiro teve o custo de R$ 1,9 milhão. Na época, o treinador não acertou o parcelamento do valor. O seu substituto, Abel Braga, que só ficou por dois meses, tem direito a receber cerca de R$ 2 milhões, entre salário e rescisão.
A dívida de Adilson Batista, contratado para tentar impedir o rebaixamento do clube em 2019, soma, atualmente, R$ 600 mil e pode aumentar. Ainda há a dívida do treinador Paulo Bento, em caso até levado a Fifa.
Com a chegada de Ney Franco, o clube vai tentar se recuperar na série B do Campeonato Brasileiro. Juntamente a ele, há a chegada de três profissionais: os auxiliares técnicos Rodney Borges e Moacir Pereira, e o preparador físico Alexandre Lopes.
Foto de destaque: Gustavo Aleixo/Cruzeiro
Muitas decisões econômicas são feitas sem pensar sobre o impacto que terão no futuro próximo. Esses milhões poderiam ser usados para contratar um grande jogador
CurtirCurtir