Atacante Rony, que atualmente joga no Palmeiras, também foi punido por quatro meses. De acordo com o advogado, a punição equivale a um ano ao clube paranaense
Em 2017, o atacante Rony jogava pelo Cruzeiro quando o clube recebeu uma proposta do Albirex Niigata, do Japão, para a contratação do atacante. Na época, entretanto, o clube japonês informou que por restrições ao regulamento, a compra não poderia ser definitiva e que, inicialmente, Rony seria emprestado por um ano e depois teria o vínculo integral. O jogador voltou ao Brasil em 2018, alegando não existir esse pré-acordo para o segundo contrato.
O caso então chegou à Fifa. O jogador passou a ser sondado pelo Botafogo, que até chegou a vestir a camisa e a treinar e pelo Corinthians, mas o time paulista desistiu da contratação. Em sequência, o Athletico Paranaense contratou o jogador após uma grande novela.
Para o atacante vestir a camisa do Furacão, o clube primeiro solicitou a liberação do ITC (Certificado de Transferência Internacional) ao Albirex Niigata, mas o time japonês negou a liberação. Os representantes do jogador acionaram a Fifa, fazendo um novo protocolo pedindo a sua liberação com urgência, já que o prazo para inscrição de jogadores no Brasileirão estava quase no fim.
O Athletico só pôde registrar o jogador em agosto de 2018. Pelo clube foram 73 partidas, com 13 gols marcados e dois títulos conquistados: Sul-Americana e Copa do Brasil.
O advogado do Albirex, Breno Tannuri, entende que a punição equivale a um ano e conta com as janelas de julho de 2020 e janeiro de 2021, o que para outros advogados, como consta na reportagem do Globoesporte.com, a punição equivale a dois anos.
Para Rony, além de ficar fora dos gramados por quatro meses, terá que pagar uma multa ao Albirex Niigata de US$ 1.129,499 (cerca de R$ 6 milhões). O Palmeiras, que contratou o jogador no início deste ano, fica de fora do processo só não podendo utilizá-lo durante o período determinado pela Fifa e, lembrando, que o caso cabe recurso no TAS (Corte Arbitral do Esporte) em até 21 dias.
Foto de destaque: Albari Rosa/Gazeta do Povo