A idéia partiu da Associação Uruguaia de Futebol (AUF) e tem o apoio de Luis Lacalle Pou e Alejandro Domínguez, respectivos presidentes do Uruguai e da Conmebol
De acordo com o jornal ‘El País’, a Confederação Sul-Americana de Futebol (Conmebol) deseja manter a competição em formato original, mas, assim como a Champions League, teria um país como sede única por questão de segurança.
O Uruguai é o país que possui maior controle no combate ao coronavírus, e devido às baixas condições sanitárias de alguns países do continente, o torna o melhor candidato para receber a competição.
Em quarentena desde o dia 13 de março, quando o número de infectados pela Covid-19 no país somava quatro, os registros no Uruguai hoje são de 956 casos, sendo 849 pessoas já recuperadas e 28 óbitos causados pelo vírus.
Conforme o protocolo para a volta da Libertadores, aprovado pelos 10 membros da entidade e já na posse dos ministros da saúde dos países participantes, o país que for escolhido deverá hospedar as 32 equipes, sendo que cada delegação ficará em um hotel diferente.
Ao falar sobre o documento na reunião da cúpula de chefes de Estado do Mercosul, Alejandro Domínguez disse que o primeiro passo para um retorno gradual é a realização dos jogos sem a presença do público e que a intenção não é voltar a normalidade do dia para a noite.
“O futebol profissional e semiprofissional é uma indústria que provê o sustento de incontáveis famílias de todo o continente. Que fique claro: para a Conmebol, a saúde e a vida estão antes de qualquer outra coisa, mas esse fator aqui também deve ser considerado”, disse Domínguez sobre a importância do esporte.
Vale lembrar que a competição foi paralisada na segunda rodada da fase de grupos, falando ainda 11 datas para a final.