Sem o Brasil, que anunciou na segunda-feira (08) sua desistência por conta de não conseguir garantias necessárias, a FIFA tem novas candidaturas para serem sede da próxima edição do Mundial Feminino que acontecerá em 2023
A Nova Zelândia que anunciou ter erradicado a Covid-19 e já tem vida normal, sendo 1.504 casos e somente 22 mortes por lá. A Austrália que teve um sofrimento maior, mas teve números baixos comparados com outros países que são mais populosos: ao total foram 7.276 casos, 102 mortes e 16 óbitos.
No Brasil, esse número está avançado e a Copa de 2023 não passa por casos confirmados, já que daqui há três anos a esperança é que o remédio e a vacina sejam descobertos para que acabe a contaminação e evolução do vírus.
O ponto real é econômico. A avaliação na FIFA é que Austrália e Nova Zelândia terão uma retomada com menos impacto do que Colômbia e Japão.
No Japão por exemplo, ainda tem outro problema a ser resolvido: a Olimpíada de 2020, que foi adiada para 2021.
Com isso, terá muito gasto que pode complicar o investimento que será necessário na Copa Feminina.
A certeza é que os países da Oceania poderão organizar uma Copa menos traumática financeiramente, as candidaturas da Austrália e Nova Zelândia foram as que apresentaram garantias em que o governo pode colaborar financeiramente e ajudar na organização, com um valor que pode chegar em aproximadamente R$ 367 milhões.
Já o Japão, Colômbia e o Brasil não deram essa garantia, lembrando que o torneio de 2019 na França, quebrou recordes em termos de audiência na televisão e foi visto como a edição de maior destaque até agora. O atual campeão da Copa do Mundo feminina é os Estados Unidos.
Foto: Bernadett Szabo/ Reuters