Equipe goiana está cada vez mais próxima de se tornar clube-empresa e busca se estabelecer financeiramente
O Atlético Goianiense está próximo de se tornar mais um clube-empresa no Brasil, o Atlético-GO S/A. A principal alegação da equipe para a decisão é a falta de recursos próprios para grandes competições.
Como se sabe, será apreciado pelo Senado Federal o Projeto de Lei nº 5.082/16, que dispõe sobre a possibilidade das entidades de prática desportiva profissional se constituírem como sociedades empresariais mediante benefícios dispostos no PL – chamado popularmente como Projeto de Lei relacionado ao clube-empresa.
Mas mesmo que a aprovação atrase no Senado, a Atlético-GO S/A já teria amparo legal na Lei 6.404/76 (Lei das Sociedades Anônimas) e na Lei 9.615/98 (Lei Pelé). Marcos Egídio, diretor administrativo, fez parte do grupo que estudou e elaborou o projeto, e está confiante nos bons resultados que trará ao clube.
O Dragão contratou o escritório de advocacia Carlezzo Advogados, sediado em São Paulo, para buscar investidores na Europa e no Oriente Médio. Mas essa busca deu uma paralisada devido à pandemia do novo coronavírus.
Marcos diz ainda que não existe a possibilidade do Atlético-GO mudar de nome, distintivo, cores ou de cidade. Com todas as documentações prontas, o clube aguarda apenas o novo CNPJ para se tornar empresa, que levará em torno de 30 dias.
Um balanço mostrou que, no ano de 2019, a equipe possuía R$ 31 milhões em dívidas, sendo um terço de dívidas fiscais parceladas por inclusão no Profut. Antes da pandemia, o clube levaria em torno de três anos para quitar dívidas trabalhistas, caso permanecesse na Série A.
