A pandemia do novo coronavírus parou todo o mundo, e o universo futebolístico também vem sofrendo as consequências da paralisação, já que a pausa e até encerramento de alguns campeonatos abalou as finanças dos clubes.

Segundo o jornal francês ‘L’Equipe’, o declarado campeão da atual temporada, Paris Saint-Germain (PSG), passa por problemas internos, haja vista que o clube não negociou com os atletas uma redução de salários voluntária e a administração não conseguiu sequer contato com alguns jogadores.

Até o momento, a maioria dos empregados do clube, incluindo os atletas, tem recebido 84% do salário líquido. Porém, a diretoria quer um acordo que negocie uma redução maior.

As perdas do PSG já teriam ultrapassado 200 milhões de euros. Por isso, para o presidente do clube, Nasser Al-Khelaifi, os jogadores não devem receber os vencimentos da próxima férias em junho. Em abril, Al-Khelaifi já havia comentado que esperava um “esforço” do elenco francês.

Além disso, no último mês, o time europeu pediu ao Ministério do Trabalho um “desemprego parcial” dos trabalhadores do clube. Nesta condição, o Governo assume total ou parcialmente o salário dos funcionários até o limite de quatro salários mínimos e meio, para que a empresa não os demita durante a pandemia.

Outra medida tomada pelo Paris Saint-Germain foi a aprovação de uma proposta do Sindicato dos Jogadores da França (UNFP) que previa corte de 50% nos vencimentos dos atletas que recebem mais de 100 mil euros por mês. Porém, esta negociação depende da aceitação de cada jogador.

Vale ressaltar que, em janeiro, um estudo da Uefa apontou que o PSG era o terceiro clube na Europa com o maior investimento em salários, atrás somente de Real Madrid e Barcelona.