Aline Rosa da Costa, de 27 anos, é natural de Guaratinguetá (SP). Atua pelo ZFK Spartak Subotica, na Sérvia, onde se tornou bicampeã este ano com a definição da Federação em encerrar o campeonato devido à paralisação pelo novo coronavírus.

O encerramento veio como algo alternativo para o controle da pandemia. Como critério para a decisão, o título ficou para a equipe melhor colocada no campeonato. As campeãs também garantiram a vaga para a Champions League. Aline participou de três jogos e registrou três gols.

No Brasil, a atacante atuou no Foz Cataratas, de São Francisco (BA), 3B, da Amazônia, São José, e teve uma grande participação no Cruzeiro em 2019, onde foi campeã com o pênalti do título marcado por ela.

Em uma conversa com o Rainhas do Drible, ela falou um pouco sobre a sua trajetória. Confira a entrevista exclusiva na íntegra:

Rainhas do Drible: Qual foi a maior dificuldade que você encontrou durante a carreira?

Aline Rosa: Acho que a maior dificuldade foi quando eu fui jogar na Sérvia, em 2018, porque eu não sabia inglês e fui pelo sonho mesmo, então isso foi uma dificuldade muito grande pra mim. Não saber o inglês e se adaptar a um outro país tão rápido assim.

RD: Qual foi o momento mais marcante na sua carreira?

AR: Momento mais marcante foi ter conquistado o título da Copa da Sérvia e a Liga da Sérvia, em 2018, e ter sido artilheira da Liga. Esses dois títulos nunca vou esquecer, por todo sofrimento que passei assim que fui jogar lá.

RD: Você acredita que a Covid-19 pode atrapalhar o crescimento do futebol feminino?

AR: Olha, acredito sim, pelo menos um pouco. Porque estávamos bem, crescendo cada vez mais, aí chegou o vírus e parou tudo. Acho que precisamos continuar fazendo nossa parte.

RD: Qual seu maior objetivo dentro do futebol hoje?

AR: Meu maior objetivo era ter ido jogar fora do Brasil. Consegui e ainda continuo. Apesar do futebol feminino estar em evolução no Brasil, eu ainda prefiro muito a Europa por ser diferente o aprendizado.