Ministério da Saúde é favorável ao retorno do futebol, mas adverte sobre saturação dos testes rápidos

Segundo o Órgão do Governo Federal, o futebol é atividade esportiva relevante no contexto brasileiro e sua retomada pode contribuir para as medidas de redução do deslocamento social

Em resposta ao protocolo médico nacional da CBF, o Ministério da Saúde disse ser favorável à volta do futebol brasileiro. O documento da entidade esportiva prevê a retomada progressiva do futebol, com participação de comissão de médicos e reuniões semanais, em que mais de 100 profissionais de clubes e infectologistas participarão. O documento é o ponto de partida para diversos clubes e federações pelo país.

Apesar de ressalvas feitas sobre o Guia para Retomada Progressiva, o órgão do Governo Federal concluiu que o futebol é uma atividade esportiva relevante no contexto brasileiro e que sua retomada pode contribuir para as medidas de redução do deslocamento social através da transmissão dos jogos pela TV.

O principal problema que o Ministério encontrou no documento diz respeito à falta de testes rápidos, principalmente por conta da falta deles para atender a população. Por isso, o Ministério da Saúde sugeriu que a CBF garanta a realização dos testes e avaliações constantes em atletas, membros das comissões técnicas, funcionários e colaboradores, assim como respectivos familiares e contactantes próximos.

Cabe ressaltar que, no momento, a disponibilização de testes rápidos no sistema de saúde encontra-se saturada diante das necessidades da população brasileira. Diante da afirmação acima, na proposta apresentada, não fica evidenciado onde serão realizados os testes, periodicidade e critérios de retestagem, e como serão assistidos caso o diagnóstico dos atletas seja positivo”.

Em outro trecho do documento, o Ministério ressalta a necessidade de apresentar um plano estratégico mais detalhado, compactuando os diversos setores envolvidos e os planos de ação locais, contendo a descrição das medidas de saúde, segurança e higiene, periodicidade de execução e responsáveis. Ou seja, a autorização sobre o início das atividades de treinamento nas localidades deve ser do Secretário Municipal.

O documento também traz referência ao momento mais crítico e à necessidade de medidas específicas, do treino coletivo. Assim, sugere uma discussão mais aprofundada sobre as ações previstas nestas fases para que haja consenso em relação aos procedimentos de saúde e segurança essenciais em cada uma delas.

No final, o Governo Federal pede ajustes para a retomada segura e adequada “considerando as diferenças epidemiológicas loco-regionais”.

Foto: Fernando Moreno/AGIF

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