Dada a largada para a construção da casa do Atlético-MG

Arena MRV promete ser uma das mais baratas do mundo

Foi dada a largada para as obras de construção da Arena MRV na última segunda-feira (20), no bairro Califórnia, região Noroeste de Belo Horizonte (MG). O terreno da casa do Atlético-MG passa por etapa de terraplanagem e tem previsão de entrega em outubro de 2022.

Serão 40 bares, 68 camarotes, 2.400 vagas de estacionamento e 26 mil m² de área verde. O terreno de 130 mil m² foi doado ao clube pelo empresário, engenheiro e co-fundador da MRV, Rubens Menin.

Em live à TV Galo, o arquiteto responsável pelo projeto da arena, Bernardo Farkasvölgyi, relatou que o custo do estádio está estimado em cerca de R$ 410 milhões, com capacidade para 46 mil torcedores.

Estes números representam um custo de R$ 8,9 mil por cadeira existente no espaço. Com atualização dos custos da obra, essa média deve chegar ao valor de R$ 9 mil. O objetivo, segundo o arquiteto, é construir uma arena sem luxo, mas segura e confortável.

“Podemos dizer que o assento na arena custa em torno de R$ 9 mil. Não conheço nenhuma arena no Brasil e no mundo com custo tão baixo por assento. Estamos falando de números gerais: R$ 410 milhões de obras, sem reajuste, e R$ 8,9 mil por cadeira. Isso envolveu uma série de estudos: estrutura metálica, de concreto. Buscamos soluções de arquitetura e engenharia para fazer, vamos dizer, a arena mais barata do mundo. E será uma das melhores do mundo. Do Brasil eu não tenho dúvida”, disse Bernardo.

Projeção da Arena MRV, que tem previsão de estar pronta em 2022. Foto: Divulgação/Arena MRV

Para comparar os custos com um dos 12 estádios que receberam jogos da Copa do Mundo no Brasil, em 2014, a Arena Pantanal, em Cuiabá, no Mato Grosso, foi erguida com R$ 628 milhões e capacidade para 44 mil torcedores. Uma média de R$ 14 mil por assento. O estádio não recebe jogos de clubes da Série A do Campeonato Brasileiro.

Quanto ao andamento das obras durante a pandemia da Covid-19, o CEO da Arena MRV, Bruno Muzzi, diz que a empreitada segue todos os critérios exigidos pelas autoridades públicas.

“Não medimos esforços para proteger os colaboradores no canteiro de obras. A fase de supressão seguiu no último mês, com muita segurança e consciência. Estamos, todos, respeitando o distanciamento social e seguindo todas as recomendações”, declarou Bruno.

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