Além disso, Raí e Lugano foram suspensos por ofensas ao juiz no jogo contra o Corinthians
A semana começou agitada para os são paulinos. Na última segunda-feira (9), o São Paulo foi multado em R$ 30 mil reais pelo Tribunal de Justiça Desportiva (TJD), por conta de gritos homofóbicos da torcida durante o clássico contra o Corinthians, pelo Campeonato Paulista, realizado no último dia 15, no Morumbi.
Durante o ocorrido, o árbitro precisou paralisar a partida e alertar os capitães do time sobre o episódio após escutar diversos gritos de “bicha” direcionados ao goleiro Cássio, do Corinthians. Os telões do Morumbi também alertaram os torcedores sobre o risco de punição e informaram que homofobia é crime.
Além da punição ao São Paulo, o diretor-executivo de futebol, Raí, e o superintendente de relações institucionais do clube, Diego Lugano, foram julgados por criticar e ofender o árbitro Douglas Marques das Flores também nessa mesma partida contra o Corinthians, por um suposto pênalti não marcado. Na súmula, o árbitro relatou as ofensas. Dessa forma, os dois estão proibidos temporariamente de entrar no vestiário e de ter contato com a comissão técnica e jogadores no estádio.
Lugano foi julgado em dois artigos do Código Brasileiro de Justiça Desportiva (CBJD): o 243-F (ofender alguém em sua honra, por fato relacionado diretamente ao desporto), que prevê suspensão de até três meses e multa de R$ 100 reais a R$ 100 mil, e o 258 (assumir qualquer conduta contrária à disciplina ou à ética desportiva não tipificada pelas demais regras deste Código), que também prevê três meses de suspensão. Já Raí, ele foi absolvido do artigo 243-F, mas está sendo julgado no artigo 258.
Inconformado com a decisão do TJD, o São Paulo Futebol Clube irá recorrer da punição para diminuir a multa aplicada para poder diminuir a multa e também contar com os dirigentes ao menos no jogo dessa quarta-feira (11), diante da LDU, pela Copa Libertadores.