Com o aumento de casos do novo Covid-19, o governo italiano decidiu isolar as cidades atingidas e determinou, por decreto, que quem infringir as restrições à entrada e saída pode ser condenado a três meses de prisão.
A decisão interfere diretamente nas partidas de futebol do país. O presidente da liga italiana, Paolo Dal Pinto, enviou uma carta ontem (24) ao governo pedindo para que os jogos não sejam mais adiados nas áreas afetadas e que sejam realizados de portões fechados, já que há pouco tempo para remarcar as partidas (os campeonatos precisam encerrar até 24 de maio por conta da disputa da Eurocopa).
O ministro do Esporte também propôs o plano de portões fechados ao primeiro ministro-italiano, Giuseppe Conte. Até o fim dessa reportagem não há resposta sobre a decisão.
Para Maurizio Casasco, presidente da Federação Italiana de Esportes Físico, os times precisam estar de acordo, e é preciso olhar para além do futebol:
“Há mais do que apenas futebol na Itália. É uma questão que diz respeito a todos esportes”.
No último domingo (23), quatro jogos do Campeonato Italiano foram adiados além de eventos de basquete, vôlei, hóquei no gelo e patinação artística. Autoridades de proteção civil italiana disseram que mais de 200 pessoas deram positivo ao vírus e sete pessoas morreram. É o número mais alto de casos fora da Ásia.
A equipe do Barcelona, com jogo marcado contra o Napoli, pela Champions League, passou por exames ainda no aeroporto da cidade italiana. Segundo o canal ESPN, qualquer jogador da equipe espanhola que apresentar quadro de febre, será transmitido para o hospital da cidade como segue o protocolo diante da suspeita do novo vírus.

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