A cobrança foi adaptada sob risco do clube pagar multa de R$ 25 mil e ter uma partida com portões fechados
A decisão do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJD – RJ) em advertir o Fluminense pelos gritos contra o Flamengo fez a torcida mudar sua postura. O Fla-Flu desta última quarta-feira (12) teve protesto com “paga as famílias” ao invés de “time assassino” vindo das arquibancadas tricolores.
No dia 29 de janeiro, após vitória do Fluminense por 1 a 0 sobre o Flamengo pela Taça Guanabara, o Tricolor carioca recebeu uma denúncia da Procuradoria, embora as falas da torcida não tivessem sido relatadas na súmula.
Nela, o clube recebeu acusação em dois artigos, sendo o de teor discriminatório das palavras – 243-G do Código Brasileiro de Justiça Desportiva (CBJD) – e por descumprir o Regulamento Geral das Competições, Código Disciplinar da Fifa e Estatuto do Torcedor.
Diante do fato, Rodrigo Otávio, relator, sugeriu que o Fluminense jogasse uma partida sem torcida e pagasse R$ 25 mil reais de multa. Mas a decisão do TJD-RJ foi decretada pela maioria. Leonardo Rangel, Rafael Lira e Julião Vasconcelos votaram apenas pela advertência caso a torcida continuasse com os gritos. E o presidente, Wanderley Rebello, absolveu o clube carioca.
Antes da partida, para semifinal da Taça Guanabara, o presidente do tricolor carioca, Mário Bittencourt, utilizou sua rede social para agradecer a decisão do TJD e como forma de orientar os torcedores: “Aproveito para solicitar à nossa torcida que não repita este tipo de conduta, pois em caso de reincidência nosso clube pode ser punido de forma severa”. A mensagem surgiu efeito, já que a torcida não utilizou a expressão proibida contra o clube Rubro-Negro, que venceu os tricolores por 3 a 0 e avançou para a final da Taça Guanabara.
