No último domingo (8), o Paysandu Sport Club foi à cidade de Recife para enfrentar o Náutico, pela primeira rodada do mata-mata do Campeonato Brasileiro Série C, valendo uma vaga para a Série B 2020.
Mas, aos 49 minutos e 20 segundos do segundo tempo, o árbitro Leandro Pedro Vuaden marcou um pênalti para a equipe do Timbu que mudou a história da partida e da classificação. Até o momento, o Papão estava vencendo por 2 a 1. Diversos jornais nacionais estão criticando a postura do árbitro, que estava a poucos metros do lance.
O clube paraense pede a anulação do confronto das quartas de final alegando erro de direito, já que diz que Leandro marcou o pênalti de forma equivocada.

De acordo com a visão dos advogados do Paysandu, o novo entendimento da Regra 12, que fala sobre mão na bola, lista como exceção as infrações de toque se a mão ou braço estiver perto do corpo e não faça o corpo artificialmente maior.
A defesa do Papão argumenta que o jogador Caíque Oliveira cabeceou a bola na direção do braço esquerdo do companheiro de equipe Anderson Uchoa, que estava a uma curtíssima distância, com o braço devidamente recolhido junto ao corpo e sem fazer qualquer movimento.
Para embasar a tese, cita casos de anulação das partidas pelo STJD, como entre Aparecidense-GO e Ponte Preta, na Copa do Brasil, por conta de interferência externa.
Vale ressaltar que já foi protocolado o pedido de anulação do jogo pelo presidente do Paysandu, e aguardam uma posição até esta sexta-feira (13). Fazendo um adendo, a Confederação Brasileira de Futebol (CBF) já divulgou as datas das semifinais da Série C.