Os tempos mudaram, e algumas regras do futebol também. Mão na bola ou bola na mão? É ou não é falta para cartão amarelo? Pode chamar o VAR? Alguns regulamentos dentro das quatro linhas foram alterados, e outros fora de campo também.
Como de praxe, infelizmente, gritos homofóbicos vindos da arquibancada se tornaram um costume. Um “inocente” canto da torcida contra os rivais.
Contudo, os tempos mudaram. A homofobia, enfim, se tornou crime. E dentro dos estádios não é diferente. Não é uma música. Não é um grito de guerra. Isso não é torcer. Além de prejudicar o seu time ao cantar, isso também é crime.

Frases como “ah, mas isso vai deixar o futebol sem graça” ou “não ao futebol moderno” são inúmeras nas redes sociais. Quer dizer que, para o futebol ter a “graça” que falam, é necessário tanto preconceito assim?
Outra frase também bastante usada é “vamos focar no futebol, não precisamos nos preocupar com isso”. Errado. Onde estão as pessoas que dizem que “não é apenas futebol”?
Os times do esporte mais praticado no país podem se posicionar em prol de causas sociais? Podem e devem! Os clubes têm a visibilidade que qualquer marca ou instituição gostaria de ter nos dias de hoje.
Lutar por causas sociais é sim um diferencial, e podemos ver isso em diversos times do país. O futebol é dentro e fora das quatro linhas. A campanha iniciada pelos clubes de futebol brasileiro ontem (30) prova isso.
Muitas pessoas se sentiram representadas pelo clube que amam. E sabe aquela “graça” que tanto falam? Ela se encontra exatamente em se sentir parte disso tudo, sem ser discriminada.
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