O Campeonato Mineiro de futebol feminino está previsto para iniciar no dia 15 de setembro, porém uma discordância entre os clubes e a Federação Mineira de Futebol (FMF), entidade organizadora da competição, pode acarretar no seu cancelamento.
No mês passado, foi divulgado o edital do Campeonato Mineiro, onde dizia que cada clube deveria preencher um formulário. Recentemente, em 14 de agosto, a FMF realizou uma reunião com os representantes de cada clube interessado na disputa para determinar as diretrizes da competição.
América-MG, América Futebol Clube – Teófilo Otoni, Atlético-MG, Cruzeiro Esporte Clube, Esporte Clube Futgol, Ipatinga Futebol Clube, Minas Boca Futebol Ltda. e Valadares Esporte Clube participaram do encontro.

Durante a reunião, um termo no documento apresentado pela organização causou descontentamento de alguns clubes, pois definia uma cobrança de taxas de arbitragem e quadro móvel que deveriam ser pagas pelas equipes participantes.
Sendo assim, após a ocasião, o Cruzeiro decidiu não participar até que a organização reveja a proposta, e outros clubes como América-MG e Atlético-MG resolveram aderir ao protesto. Como resultado da influência dos grandes clubes, os outros também se juntaram à causa que afeta todos eles.
A exigência de todos os representantes é de que as taxas fiquem por conta da entidade organizadora, como aconteceu até a última edição da competição e como é feito na categoria masculina.
As coordenadoras de futebol do Atlético e do Cruzeiro, Nina Abreu e Barbara Fonseca, também ressaltam a importância do campeonato, já que o campeão mineiro ganha o direito de disputar a Série A2 do Campeonato Brasileiro.
Por conta do protesto, pode ser que a 15ª edição do Campeonato Mineiro Feminino não seja realizada. Recentemente, na última terça-feira (20), as equipes solicitaram uma nova reunião com Adriano Aro, presidente da FMF, mas ainda aguardam uma resposta.