Nova cara na Seleção Brasileira: Pia Sundhage é a nova técnica da equipe feminina

Nesta quinta-feira (25), a CBF (Confederação Brasileira de Futebol) confirmou a chegada da nova técnica da seleção feminina: Pia Sundhage. A sueca de 59 anos, que vem para preencher a vaga de Vadão, é bicampeã olímpica com a seleção americana e conquistou recentemente o vice nas Olímpiadas do Rio 2016 com a seleção da Suécia.

O ex-treinador Vadão, vinha muito questionado pelo seu desempenho nos amistosos antes mesmo da Copa do Mundo, mas a sua eliminação nas oitavas para as francesas sentenciou o fim de sua jornada à frente da seleção brasileira feminina.

Pia Sundhage esteve nas últimas três finais olímpicas e conquistou duas medalhas de ouro e uma de prata. A treinadora era a responsável por liderar o projeto de desenvolvimento da base da seleção sueca, cargo do qual abriu mão para comandar a seleção brasileira pelos próximos dois anos, sendo que este vínculo pode ser ampliado por mais dois anos.

Foto: Reprodução

Rogério Caboclo, presidente da CBF, declarou em seu Instagram que a escolha da Pia reflete a nova dimensão que vamos imprimir ao futebol feminino no Brasil. “A partir da sua chegada, desenvolveremos um planejamento totalmente integrado entre a seleção principal e a base, equilibrando objetivos de curto prazo, como Tóquio 2020, com a renovação contínua dos nossos talentos. Pia reúne a experiência e o talento perfeitos para isso. É uma enorme alegria termos essa lenda do futebol feminino no nosso time. Na busca permanente por inovação e excelência, teremos pela primeira vez uma treinadora estrangeira comandando a seleção brasileira feminina”, afirmou Rogério, oficializando a contratação.

A sueca já foi eleita a melhor técnica do mundo e recebeu premiações por outros três anos consecutivos. É uma grande chance para o futebol feminino se desenvolver e crescer! Uma treinadora com essa bagagem e retrospecto vencedor só tem a agregar e engrandecer uma seleção que merece reconhecimento e incentivo.

Entretanto, direciono um questionamento ao torcedor: apenas a alteração do técnico refletirá numa melhora imediata ou existem outras peças dentro da Confederação e gestão que precisam ser avaliados? Será que não passou da hora de uma reformulação do futebol feminino, e Pia será o pontapé inicial que precisamos?

Apesar de todos os questionamentos que rondam essa modalidade, desejamos toda a sorte para Pia Sundhage, e que sua passagem pela seleção brasileira feminina seja próspera e vitoriosa. Bem-vinda, Pia!