E se não fossem as superstições?

O futebol mexe tanto com a paixão dos torcedores e jogadores que muitas vezes a fé se confunde com as superstições e, de alguma maneira, as pessoas acreditaram que aquilo está interferindo no resultado final da partida.

O brasileiro, por exemplo, é cercado por superstições. Quem aí nunca bateu três vezes na madeira, deixou de passar debaixo da escada ou até mesmo mudou o caminho ao encontrar com um gato preto? No futebol não seria diferente.

Na hora de assistir aos jogos, os mais supersticiosos mantém um ritual, dentre eles: usar a mesma camisa, a mesma roupa íntima, pendurar bandeiras, acender velas, jogar sal-grosso, posição onde sentar no sofá ou estádio, enfim, se tudo isso ajudar o time é sinal que deu certo, caso contrário, está na hora de mudar.

Imagem: Agência O Globo

Engana-se quem pensa que as superstições acabam por aí. É na hora que o árbitro dá início à partida que elas aparecem e ficam cada vez mais frequentes. Vamos ver se você tem alguma?

  • Entrar com pé direito;

  • Benzer-se antes do jogo começar;

  • Grito de incentivo no apito;

  • Não olhar a cobrança de pênalti

  • Não gritar gol antes da bola entrar;

Existem até aqueles supersticiosos que se o time está vencendo e ele está em qualquer outro lugar como o banheiro, por exemplo, é possível que ele fique lá até encerrar a partida.

As práticas supersticiosas no futebol são variadas, e os comportamentos e atitudes dos torcedores vão se padronizando e repetindo de vitória em vitória, porque simplesmente deram sorte. Vamos relembrar um fato que provavelmente você deve saber e até mesmo já foi envolvido por ele:

Em 1974, o técnico Zagallo contagiou os brasileiros com uma consequência de supersticiosidade durante a Copa. O motivo? O número 13, considerado por ele seu número da sorte.

Em sua história, Zagallo compartilha de fatos como: reside no 13º andar, casou-se no dia 13 e dirige um carro de placa número 1313. Tudo isso começou pela crença da sua mulher, Alcina, que era devota de Santo Antônio, celebrado no dia 13 de outubro. Depois disso, o craque passou a vestir a camisa 13, fez diversos gols e cresceu no futebol brasileiro.

E durante a Copa de 1974, a superstição tomou conta dos brasileiros, isso porque começaria dia 13 de julho, e os gols decisivos marcados contra o Zaire foram: o primeiro aos 13 minutos e o terceiro pelo ponta Valdomiro, que vestia a camisa 13. Contra a Alemanha Oriental, o jogo foi no dia 26 (13 duas vezes), e contra os argentinos foi o 13º jogo em campo neutro. Depois disso, surgiram teorias com frases e nomes com 13 letras que poderiam dar sorte à camisa da seleção.

Ainda não existem provas que sejam capazes de provar o que atrai sorte, mas os rituais são uma poderosa arma para acalmar a ansiedade, uma vez que se apegar a uma superstição ou um amuleto, pode melhorar o desempenho e trazer uma sensação de bem-estar, força e autoconfiança.

E você, tem alguma superstição? Compartilhe com com a gente!

Imagem: Lucas Figueiredo/CBF